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Recomendações
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“Ao acessar as demandas que surgem do próprio bairro, da sua escola, da comunidade, das associações de bairro dos coletivos etc., o(a) estudante terá a oportunidade de incidir sobre essas demandas propondo soluções e construindo, coletivamente, planos de ações para melhores condições de vida, melhores condições ambientais e de relações entre as pessoas. A participação dos(as) estudantes em espaços de discussão e debates, como assembleias estudantis, reuniões com a associação de moradores, grêmios, entre outros, encorajam esses(as) estudantes a se comunicarem, escreverem pautas, registros, atas, de modo que se estabeleça a integração e a qualificação do que é aprendido a partir dos conteúdos escolares com a vida cotidiana.” (Educação Integral: Política São Paulo Educadora. São Paulo: SME/COPED, 2020, p. 68. Disponível em: bit.ly/47meMY4
Confira a seguir algumas recomendações de procedimentos e iniciativas a serem adotadas com o objetivo de desenvolver práticas pedagógicas cada vez mais conectadas aos territórios, fortalecendo a relação escola-território na perspectiva da Educação Integral.
- Observar, com olhar atento, as características do território para desenvolver práticas cada vez mais conectadas às vocações locais;
- Propor práticas a partir de diagnósticos do contexto e das demandas do território;
- Selecionar experiências e aprendizagens a partir de interesses e repertórios culturais que devem ser reconhecidos localmente;
- Participar de fóruns locais nas áreas de educação, saúde, meio ambiente etc., assim como de redes de mobilização para apoio e parceria constante;
- Acompanhar o trabalho dos Conselhos Municipais nas diversas áreas de atuação;
- Acessar as produções de sites, blogs, rádios e jornais comunitários para conhecer asações do território;
- Assinar eletronicamente boletins ou acompanhar as redes sociais das organizações locais, centros culturais, espaços de lazer etc. do território para saber antecipadamente sobre datas de eventos, cursos, projetos, entre outras possibilidades de articulação;
- Trazer sempre os(as) estudantes para a construção das práticas, privilegiando e valorizando, assim, os conhecimentos prévios, suas vivências, culturas e histórias, a fim de transformá-los em ações que proporcionem práticas coletivas e colaborativas;
- Reconhecer os(as) educandos(as) como autores(as) e protagonistas nos processos de aprendizagem;
- Valorizar a cultura e a comunidade escolar, articulando as potencialidades da unidade escolar;
- Proporcionar momentos e vivências para que os(as) estudantes possam experienciar o território e suas múltiplas oportunidades;
- Organizar, cada vez mais, espaços de escuta e participação dos(as) estudantes na escola, como as Assembleias e os Grêmios Estudantis, criando pontes de conexão e diálogo;
- Criar espaços e oportunidades para que as famílias e a comunidade local participem ativamente das atividades da escola;
- Buscar sempre o trabalho conjunto entre os(as) professores(as) e a gestão escolar para facilitar a implementação das práticas e superar desafios cotidianos;
- Mapear constantemente novas oportunidades no território, reconhecendo o potencial dos indivíduos;
- Registrar sempre as vivências e atividades que promovem a aproximação escola-território para disseminar os aprendizados e experiências;
- Sistematizar os percursos e caminhos percorridos nas práticas para que as boas
iniciativas possam ser replicadas em novos momentos e contextos; - Avaliar periodicamente as iniciativas desenvolvidas a fim de contribuir para a qualificação dos processos educativos;
- Comunicar as iniciativas realizadas para valorizar os(as) estudantes, os processos de aprendizado e os resultados alcançados pelas ações;
- Criar espaços para formações e trocas constantes entre todos(as) os(as) envolvidos(as) na realização das práticas para fortalecer vínculos e relações e inspirar novas iniciativas.
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